Desabafo.

Palavras bonitas e dificeis não me trazem o gozo de facilitar a vida. Por isso escrevo o que sinto e não decoro o dicionario pra escrever bonito.

Eu queria poder guardar o amor que tenho por ti em meu baú, e só pegar de novo se você voltar.

Ela vivia no mundo da lua, era chamada de louca, tinha o cabelo em pé, usava óculos fundo de garrafa que parecia com o do avô do avô do meu avô, usava chinelo de couro e vivia rodando pelo meio da praça como um peru doido. Diziam que ela era estranha e que vivia rindo pelos cantos, as vezes cantava também. Tinha as pernas tortas, vivia caindo pelos cantos, sentava no chão de qualquer rua ou qualquer praça, andava desnorteada, o nome dela não era Clara, não era Clarice, muito menos Alice, o nome dela era Juana, tinha pinta de bacana mas andava sem carro e sem grana, todo mundo conhecia, menina ''bonita'' das perna fina, a pirraia da padaria. Se um dia você conseguir achar a minha pirraia me avise, levaram e não sei onde foi parar.